Eis o que todos queriam.
Já se tornou praxe de “True Blood” dar seguimento a inúmeras tramas só para no finalzinho, naqueles 2 minutos finais, mandar um ótimo plot twist, aquela pitada de “quero mais!” que surpreende e mantem a audiência interessada. Faz bem. A qualidade tem se mantido uniforme e apesar da lentidão que se mantêm nas resoluções das tramas, o que todos queriam mesmo ver mostra-se tão eficiente quanto qualquer gota de V. Gritem comigo: Eric e Sookie juntos!
Pegos de surpresa ou não, a espera passou de delongas para uma rapidinha na varanda! Eu sei, foi só um beijo, mas isso já quer dizer algo não? Claro, quer dizer muito! Eric se mostra tão maldoso quanto uma criança de 5 anos de idade pedindo para mãe comprar uma camisinha achando que é bala só por causa da embalagem de hortelã. O personagem agrada gregos e troianos e embora concorde que era mais do que na hora, ainda sim, o beijo surpreendeu.
Mais surpreendente ainda foi ver o retorno de seu criador, Godric, cuja aparição na Season Finale da 3ª temporada deixou muita gente de cabelo em pé. Entretanto, figura-se por meio de um simples sonho com uma grande metáfora por trás. Eric é capaz de fazer 'bad things', mas ele tambem é capaz de mudar e Sookie vê isso.
Porém, a série não consiste neste único plot. Pelos arredores de Bom Temps, um certo shapeshifter irritante mostra-se tão desfuncional quanto seu irmão Sam Merllote e pela primeira vez na vida: útil. Não é que depois que Tommy matou os pais passei a admirar o garoto? Afinal, legítima defesa é o primeiro de uma lista gigantesca de motivos para o rapaz dar fim naquela dupla sertaneja. Por outro lado devemos nos preocupar com Tommy. Seu feito agora consuma o ritual cuja profecia diz que se um metamorfo matar o outro, este pode tomar a forma humana daquela pessoa.
No entanto, devemos voltar as conexões sanguíneas da série. Portia parece satisfeita com sua prática de incesto, já Bill não gosta muito. O vampiro-pastel, pode ser o novo xerife na cidade, contudo parece mostrar-se pecável em sua administração. Ao capturar Marnie, Bill triunfa em mais um de seus fracassos, de nada tirou da feiticeira biruta, porém, eis que Pam-Cream-Cracker (que não tem nada a perder, a não ser água e sal) revela que sua querida SOOOOOOKIE! esconde em seu lar presas-macho-alfa-Eric.
O casal (Sookeric) agora figura o típico amor proibido. Por um lado, sua melhor amiga, Tara se vê traída por ver Sookie manter na sua casa um vampirão de 1 metro e 90 centímetros que assim que recuperar a memória tentará matar a todos. Por outro lado, Bill é o próximo a questionar Sookie por sua quebra de confiança a um episódio atrás. Isso vai acabar em DR!
Questionamentos. Marnie se torna uma personagem mais misteriosa a cada episódio. Qual é a sua verdadeira conexão com as bruxas? Marnie é perigosa como disse Vovó Stackhouse? Aliás, “True Blood” sabe como construir bons momentos de tensão com sua trilha sonora ágil que neste episódio foram complementados pela atuação excelente de Fiona Shaw (a eterna Tia Petúnia).
Embora, os momentos sombrios tenham tomado conta da série, “True Blood” não nos poupa do bom e velho humor negro. Quem melhor que Jason Stackhouse e seu sonho erótico com Jessica/Hoyt para exemplificar isto. Uma imagem vale mais que mil palavras. Cena bizarramente engraçada.
Enquanto isso, Renezinho prontamente dá uma folga aos cabelos de Arlene. Mas não por muito tempo, pois tudo indica que a nova Pai de Santo, Lettie Mae, não é muito qualificada para a velha prática do ‘sai desse corpo que não te pertence’, afinal it’s not a DEMON! É com o fantasma de Renê que supostamente estamos lidando. Convenhamos, é impossível prever o fim dessa história, ainda mais de qual maneira Pam e Eric voltarão ao normal. Eric já se arranjou e Pam? Vai continuar a base de batom e véu?
Até semana que vem galera!
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